terça-feira, 17 de novembro de 2009

Crepe Suzete


Para Confúcio, “comer é divino” e para Mark Twain, “comer é humano, digerir é divino”. Fico com a segunda definição. Aqueles que comem para viver normalmente não apreciam profundamente o paladar.

Na França, uma das iguarias mais populares é o crepe, o primo chique de nossas deliciosas panquecas. Em qualquer lugar de Paris, há sempre uma crêperie para alegrar o turista. Os franceses têm centenas de histórias ligadas aos crepes, que surgiram no tempo dos romanos, passaram pela época dos primeiros cristãos e resistiram inalterados na sua forma e composição até hoje, onde ele é valorizado como o prato do bom humor e da cordialidade. Por ser uma refeição típica do inverno francês, em torno deles existem engraçadas superstições que animam as noites frias em que costuma servi-los. Uma delas é o hábito de levar cada convidado a preparar o seu, formulando um desejo antes de jogar o crepe para o ar. Se cair aberto e do lado certo, o desejo será imediatamente atendido. Caso contrário, só poderá voltar a ser formulado no inverno seguinte.

Um comentário:

  1. Prefiro não comentar... Pois o blog da Chef é coisa séria, mas é comer e g...SHOW, né MdK?
    JanadeJerê

    ResponderExcluir